domingo, 3 de agosto de 2014

Perder tempo...

Quantas vezes você já ouviu, em seu ambiente de trabalho, alguém dizendo “isso é perda de tempo”? Se quiser, e tiver um tempinho para refletir um pouco mais, quantas vezes você mesmo já se encontrou nesse dilema?
Pois então, parece que vivemos essa síndrome, agravada pela quebra do tempo linear imposta pela comunicação instantânea dos tempos atuais.
Não discuto que muita coisa assim o é, pura perda de tempo…mas, nem por isso, sentido algum faz misturar tudo em um único balaio.
Há que se que gastar tempo!
Ainda que os verbos "gastar" e "perder" possam ter paralelismo em alguma medida, no nosso caso são antagônicos na essência.
O primeiro se refere a consumir, despender…o segundo, deixar de ter. Em termos de ação, gastar é propositivo, tem objetivo, foco, gera envolvimento. Perder, ainda que possa ser resultado de escolhas, denota a privação de algo. Um soma, outro subtrai.
Portanto, há que se gastar tempo sim.
Dessa maneira, coloca-se em perspectiva decisões mais assertivas, a ponderação, a harmonia, gera-se abertura para inovações, possibilita a humanização do ambiente, a troca de conhecimentos, a co-criação.
Perder tempo é não não perceber que gastar tempo é função de todos - gestores, líderes de equipe, colaboradores - que apostam em relacionamentos colaborativos, onde todos ganham e ninguém perde!

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